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Francisco D´Orey

A Casa (mais ou menos) Real de António Costa

O início do século XX em Portugal foi marcado pelo regicídio e pela abolição da monarquia, dando início à Implantação da República e à plena Democracia. No entanto, deparamo-nos atualmente sob o reinado de um grupo de indivíduos que escolheu governar num estilo (no mínimo) “Habsburgueano”.


O governo do Partido Socialista tem vindo a mostrar crescentemente uma aptidão para impedir as relações à distância e a desagregação familiar, colocando casais e irmãos (e fico-me por aqui para não ter de enumerar todos os graus de parentesco) a trabalhar sob o mesmo tecto (neste caso) governamental. É uma espécie de grande família que, como tal, nos devia transmitir serenidade e harmonia. Mas, claro que nesta família Socialisto-Habsburgo nada corre como devido e a consanguinidade já começa a mostrar os seus resultados políticos.


No seu longo reinado governativo (apenas interrompido brevemente por uma pequena dinastia filipina encabeçada pelo PSD), o Partido Socialista alcançou bastantes marcos, infelizmente alguém se esqueceu de avisar esta reinante família que estes marcos deveriam ser positivos para Portugal.


Alcançámos e celebrámos finalmente a conclusão do problema do novo aeroporto de Lisboa que, segundo certos polígrafos, nos atormenta há mais de 50 anos. No entanto, fomos enganados, a confirmação desta solução que esperávamos da parte d’el rei Doutor António Costa nunca chegou e tivemos de nos contentar com um devaneio irresponsável de um dos príncipes herdeiros, o (então) ministro Pedro Nuno Santos. Este esquecera-se de informar o seu superior da tomada de uma decisão de extrema importância com um peso económico relevante para o país. Ora, numa empresa, se um funcionário tomasse uma decisão por iniciativa própria que implicasse um investimento monstruoso por parte do seu patrão e não informasse o mesmo, podemos concordar que seria despedido, suspenso ou, no mínimo, despromovido. Todavia, na grande família socialista apenas se sucede um pequeno puxão de orelhas e um “para a próxima não faças isso” porque afinal, para que servem os pais se não para educar os filhos?


Esta problemática vem obviamente aliada a uma outra questão pertinente, o financiamento da empresa que trata dos coches reais do país reinado por Dom António Costa, empresa esta mais conhecida como TAP (e não se esqueçam que nesta desnecessariamente longa metáfora monárquica, esta empresa chama-se Transportadora Aristocrática Portuguesa, o que é coerente com a realidade dado o bolso relativamente sem fundo que é necessário ter para nela viajar).


O bárbaro investimento aplicado a esta empresa, de que o nosso governante tão bem fala, mas não usa, custou o suficiente para concretizar todas as propostas de aeroportos já realizadas, quase que dava (se é que realmente não dava) para uma missão espacial a Marte e claro, em último caso, daria sempre para manter esse dinheiro no bolso do povo, a quem ele realmente pertence.


Mas não, a generosidade da nossa Dinastia Socialista optou por uma opção mais engenhosa, em vez de realizar um investimento nacional em algo que realmente beneficiasse o povo ou até mesmo mantendo os 3,2 mil milhões de euros na posse de quem foi taxativamente assaltado para os obter, os nossos nobres governantes decidiram apenas atirar umas quantas migalhas (mais concretamente 125 migalhas numa primeira vez e 240 numa segunda) a cada um dos súbditos para que estes não se revoltassem. Mas, mais uma vez, alguém fez mal as contas, uma vez que se veio a descobrir que este desejável prémio era apenas uma ínfima parte daquilo que o povo pagara em tributos à casa real de Costa.


Mais recentemente, assistimos a um desmoronar desta mui nobre família mais ou menos real, tendo nos últimos 9 meses perdido 13 (por enquanto!) dos seus mais nobres membros. Uns por incompetência, outros porque se desentenderam com a família sobre se deveriam cobrar menos tributos aos aldeões, outros porque não souberam gerir o que lhes cabia e ainda uns quantos por corrupções de que (“coitados”) não sabiam de nada.


Entre estes e muitos outros feitos, vemos um Partido Socialista capaz de tudo e de nada ao mesmo tempo, um Partido Socialista que sendo o partido com mais tempo de governo no país, realizou tanto que em tão pouco ou nada se traduziu. É uma bonita (mas não tanto) história de uma família governativa que em vez de contribuir para elevar a situação nacional, decidiu certo dia ir a uma loja de material de construção, comprar uma pá, cavar um buraco bem fundo, colocar lá dentro o futuro do país, tapar com material radioativo e esperar que dali surgisse uma nação que desse fruto. Contudo, mais uma vez, alguém se esqueceu de que a nobreza também precisa de ir à escola aprender que a radiação não é compatível com a vida, pelo menos com a vida saudável.


Termino esta longa lamentação dirigindo-me a quem, porventura, se possa ter sentido ofendido, dizendo que me ressuscitem quando outra dinastia subir ao poder para sobre eles poder fazer também um bonito retrato literário.


Nota: o desenho presente no post - state of the art: ícaro nuno santos é da autoria de Pedro Viera.

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