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João Maria Botelho

Quando

Poesia


Os anos se contavam

pelos dedinhos de uma mão...

Quando, no jardim da nossa infância

Coloridas borboletas pousavam

Rindo em nossas cabeças...

Quando, nos banquinhos sentadas

Eramos deusas algemadas

Libertadas pelo sonho...

Quando, aprendemos a soletrar

E na tabuada cantar...

Cantámos floridas primaveras

Que corriam como quimeras

Sem saberem regressar

Cantámos luares e verões,

Sol, frutos, recordações...

Com o Outono a chegar...

Sinfonia da vida

Deu-nos Deus

Esta beleza

A amizade cimentar.

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