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António Subtil

Sonhos de menino

Sonho 1


Hoje sonhei que estava a ver uma série com a minha família.


Depois estava na ilha da série, em que havia um asilo, mas eu era simultaneamente eu  e uma das personagens, uma criança. Estávamos a correr pela ilha, numa cena pastoral idílica, e chegámos a uma casa, e quando entramos estava lá o pai dela (e o meu, simultaneamente). Mas o pai só parecia o pai na visão periférica. Ele visto de frente era um lobo gigante esquelético, quase só pele e osso. Ele atirou-se violentamente contra ela/eu e olhou para nós, farejando-nos. Saiu de cima de nós e entrou numa sala. Da sala saíram 5 raparigas jovens, eram pessoas que eu conhecia, uma era ****  e a outra era a minha *****. Eu estava num canto, encolhido e elas passaram num corredor, a minha ***** viu-me, sorriu-me e acenou, antes de três delas entrarem numa sala. Uma das restantes entrou na casa de banho com o pai/lobo. A outra olhou pra mim e disse


"Lembra-te, o Professor não olha, nem fala, nem reconhece a Professora" e depois entrou na sala.

Vi pela janela uma sala onde estava uma senhora, a presumível professora.


A casa de banho era a única divisão que tinha a porta que dava para a rua. Eu/ela entrámos a correr na casa de banho, saí porta fora e corri pela minha vida. Acordei enquanto corria.


Sonho 2


Hoje sonhei que ainda estávamos na gala. 


Mas algo mudou e de repente estávamos dentro de um complexo gigante, parecido à estrutura do El Corte Inglês, mas todo branco. Não havia saídas. Apareceram os nossos anfitriões, homens cobertos dos pés à cabeça de preto, que nos explicaram que isto era meio uma experiência social, e que íamos ficar ali presos para sempre. Muitos de nós começaram a tentar fazer paz com o fim das suas vidas enquanto a conheciam. Passou algum tempo.


Estava a um canto com a ** e outras bichas e estávamos a discutir por causa de algo. Apareceram esses homens atrás de mim, do nada. Eles apareciam e sumiam do nada. Eles fizeram meio que um teatro improvisado on the spot, e nuvens apareceram. Narraram e explicaram que havia algo muito grave que eu tinha feito no passado, algo que estava profundamente errado comigo. No meio dessas nuvens, estava um espaço vazio, negro, que representava esse algo que eles não especificaram. Eu acho que era sobre doença mental. No final, deram-me asas de anjo, e depois substituíram-nas por asas pretas. Essas asas caíram ao chão. Depois disso, as bichas ficaram a olhar-me de lado, então fui-me embora.


Noutro canto, passado uns tempos estava deitado num banco de jardim, lembro-me que a *** e o ****  estavam lá e mais algumas pessoas. Alguém comentou que já que o 4º ano não ia embora, porque estávamos presos lá, eles iam fazer a edição física do próximo ano. A *** olhou para mim e disse "António, precisas de maquilhagem" e sacou de um estojo e começou a pintar-me. Ela disse "é que a tua cara precisa um bocado...." O **** interrompeu e disse "não és giro". Alguém comentou alguma coisa sobre o *********, e ficaram a falar dele, até que a *** disse "pois, o ********* tem imensa facilidade em arranjar raparigas, nem tem de se esforçar, enquanto que o António bem se rói e tenta mas falha sempre". Fui-me embora.

Comecei a andar numa direção e não parei.


Andei e andei, até estar de volta aos jardins de Torres Vedras. Era noite e o céu estava cheio de estrelas, o espaço branco desaparecera. Encontrei uma trotinete elétrica, peguei nela e comecei a andar por aí, a velocidades incríveis. Foi excitante. Quando parei, acordei.


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