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Simão Azevedo Costa

UM RIO QUE NÃO VAI PARAR


Já alguma vez ouviram estas afirmações ou similares?

“Os portugueses estão sempre a falar mal de si e de Portugal, mas se algum estrangeiro fala mal de Portugal ou dos portugueses até trepamos as paredes”

“Os estrangeiros ainda não perceberam que os únicos que podem falar mal de Portugal são os Portugueses.”

Ora, a mesma lógica pode ser usada quanto ao partido político mais português de Portugal, o Partido Social Democrata - o PPD.

Este partido, que também é o meu, é uma alegria. Paz, Pão, Povo e Liberdade!

Nascido a 6 de maio do ano da revolução, tem, 49 anos passados, 77 mandatos na Assembleia da República, conquistados com 1.618.343 votos nos nossos concidadãos. 6 dos 21 eurodeputados portugueses são laranjas, 114 dos 308 presidentes de Câmara Municipal também o são. Lidera o Governo Regional da Madeira desde 1979 e o Governo Regional dos Açores desde 2020.

É definitivamente um grande partido desta segunda República.

O PSD é um partido composto por milhares de pessoas ideologicamente não alinhadas, desde umas dezenas de verdadeiros social-democratas a outras centenas de grandes neoliberais, pelo meio não perdendo alguns agrobetos toureiros filhos do CDS e meus companheiros da JSD, a sua grande casa. Sendo do Norte (a melhor região do país), devo notar que acima do Mondego a existência do espécime agrobeto é, felizmente, exígua. Aquela indumentária e as corridas de touros são coisas que, realmente, não fazem grande falta.

O partido que se diz não-socialista mas que se chama Social Democrata é uma fonte inesgotável de conteúdo para os OCS. É um partido que vai a eleições internamente com mais energia do que externamente. As disputas presidenciais no PSD são as únicas verdadeiramente competitivas e interessantes em Portugal. Não se pense, no entanto, que o PPD vai dividido a eleições nacionais. Invariavelmente vai unido em torno do líder, que se as vencer, será corado imperador, e que se as perder, será apunhalado imediatamente a seguir. Chega a ser de “partir o caco” ver personagens juntas em arruadas, sorridentes saltitantes, que se odeiam abertamente. O PSD é mágico, o partido do amor.

Somos também o partido de Belém. Desde 2001 que o Partido Socialista não disputa as eleições presidenciais e, por isso, conseguiu o PSD eleger Aníbal Cavaco Silva (Doutor em Portugal) e Marcelo Rebelo de Sousa (Doutor em Portugal) em 2006, 2011, 2016 e 2021. Não gosto de nenhum deles. O primeiro acabou a presidência impopular e o segundo para lá caminha, com a agravante de estar a vulgarizar a Presidência da República diariamente.

Somos o Partido que reverteu a índole comunista da Constituição, que implementou o Serviço Nacional de Saúde, que multiplicou quase 4 vezes o produto no seu grande período de governação (85-95), que dotou Portugal de uma rede de infraestruturas rodoviárias que revolucionou o país, nunca se aproximou tanto a nação. Somos o partido que tirou Portugal da assistência financeira pedida pelo Sócrates (Engenheiro em Portugal). São motivos de orgulho.

O Líder da Oposição, Luís Montenegro (Doutor em Portugal), foi eleito em maio deste ano, com mais de 19 mil votos de companheiros laranjas. Apoiei na altura o Jorge Moreira da Silva (Doutor em Portugal), que perdeu redondamente, mas ganhou o meu coração. O Presidente Montenegro não me inspira grande amor, mas acho-lhe graça, ainda há de ser primeiro-ministro, mais cedo que tarde visto que o António Costa (doutor em Portugal) está a encarregar-se pessoalmente de desintegrar com estrondo o seu Gabinete, o que me deixa feliz. 2023 pode ser um bom ano. Espero que este meu partido saiba construir uma boa alternativa a este desgoverno, que alheado da realidade dos dias iguais, mantém uma narrativa mentirosa, amorfa, suportada pela classe geriátrica, que condiciona e mata o futuro de todos nós. Se continuar a haver governo, demito-me do jur.nal, não vá ser convidado para Secretário de Estado da Educação.

Termino esta pequena reflexão com uma citação do

Grã-Cruz da Ordem Militar de Nosso Senhor Jesus Cristo

Grã-Cruz da Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito

Grã-Cruz da Ordem da Liberdade

Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique,

Senhor Francisco Sá Carneiro, minha maior inspiração

“Medimos os desafios a enfrentar e sentimos a impaciência acumulada nos anos passados que sobre nós pode desabar. Mas não tememos os riscos, nem receamos a esperança. A força forja-se na luta, a firmeza no combate pelos princípios, a coragem no enfrentar da crise."

Saibamos não recear a esperança e não fugir ao combate.











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