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Rafael Guerra e Tiago Monni

VAI (a) TUNA (e vamos nós)!

No dia 23 de abril às 20h todos os caminhos vão dar à Reitoria da Universidade NOVA de Lisboa, pois é lá que se vai dar o I ANIMUS, primeiro festival de sempre da JurisTuna, Tuna Académica da mui nobre instituição da NOVA School of Law.


Encabeçado por mais quatro outras Tunas (a VETuna, a Tuna Médica de Lisboa, a TUIMS e a Magna Tuna Apocaliscspiana), o I ANIMUS promete ser um belíssimo momento cultural, assim como um importante e emotivo marco histórico, não só para a JurisTuna em específico, como para toda a tradição académica da sua Faculdade em geral, que em muitos aspetos ainda está a dar os seus primeiros e tímidos passos, dada a sua tão jovem idade.


Será inquestionavelmente o evento do mês de abril, e onde será possível observar o melhor que há da vida universitária: a união académica, a diversão tunante, a fraternidade estudantil e a despreocupação de quem tem apenas o hoje para viver. Bem vistas as coisas, serão estas as memórias que subsistirão ao fluir do Tempo e que ficarão para sempre gravadas nos nossos corações académicos. Por esse motivo, apressa-te e compra o teu bilhete, e vem disfrutar desta noite académica inesquecível!



Deixamo-vos com um testemunho do nosso redator e tunante Tiago Monni que expressa a importância que a Juristuna representa na sua vida, enquanto refúgio do dia a dia, e o seu agradecimento aos colegas tunantes que o acompanham nesta jornada.



TESTEMUNHO


Os súcleos(1) são, ao final do dia, a sala de aula que não estávamos à espera. No caminho da faculdade de direito para a famigerada sala dissociamo-nos das doutrinas e jurisprudências e incorporamos a paixão inocente pelo cantar que nos seduz desde o primeiro ensaio, com o conforto de saber que temos lá os virtuosos, românticos e poetas que já há tempos nutrem a flama musical na mais alta oitava dentro dos seus corações, e que, ávidos por transmiti-la, estão sempre dispostos a tirar as nossas dúvidas, remediar as nossas incertezas e curar as nossas inseguranças, em um esforço conjunto em busca da suposta perfeição musical.
Mas aí é que todos se surpreendem: é uma falácia essa tal perfeição, ou pelo menos o lugar onde ela está. A cada ensaio, insere-se em nossos subconscientes que o que tange a perfeição e o que nos leva mais perto da completude não é a reprodução final do que está nas partituras, mas sim a vivência, a assiduidade semanal, o trabalho duro do Conselho(2) e da Coordenação(3), as pequenas correções da Marta e as chamadas de atenção da Ialves, em suma, é a progressiva relação simbiótica entre tunos(4) e tunantes(5), mestres e aprendizes, professores e alunos. Nesse sentido, a ressoar das notas são apenas ferramentas de atração, entretanto o que nos faz continuar a atravessar o curto caminho entre a ''FACULDADE DE DIREITO'' e a tímida sala dos núcleos, é a singela comunidade de pessoas chamada juristuna, composta, por nós, os caloiros e vocês, nossos queridos amigos, os tunantes que nos receberam.
Isto não vais encontrar em nenhum artigo da Constituição.



 

(1) Sala dos Núcleos

(2) Conselho de Tuna

(3) Coordenação Artística (parte integrante da Juristuna)

(4) Posição mais alta na hierarquia do estatuto dos tunantes

(5) Membros da Juristuna






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